terça-feira, 3 de junho de 2008

Tenho um teatro na cabeça

A minha cabeça é o urdimento, nele tenho a teia com tudo o que é necessário para fazer aparecer e desaparecer telões, cenários, pernas, bambolinas projectores entre muitos outros órgãos fundamentais á minha existência. Lá dentro tenho um sem número de cordas, roletes, roletes de descarga, organizadamente dispostos.Na testa tenho a bambolina régia, no canto dos meus olhos, tenho as pernas régias. Para trás tenho muitas outras pernas que “engolem” e “cospem” os chamados artistas. Na orelha esquerda tenho sistemas de contrapeso que içam pesos brutos, com o mínimo de esforço.Na boca tenho quarteladas versáteis com caimento, no queixo tenho o proscénio.Com tudo isto sou capaz de armar a cena *.


* Armar a cena – Fazer a montagem de um dispositivo cenográfico.

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