quinta-feira, 25 de setembro de 2008

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Presa a uma razão maior, que não me larga nem a mim, nem a nenhum ser vivo habitante neste (por vezes) triste e lamentável mundo.
Foi lamentável, tristemente agoniante ter de largar a floresta com luz própria, com animaizinhos contentes aos pulos, com joaninhas a esvoassar, com cantares de passarinhos. Aquele ar que me preenchia o peito e me fazia levantar os pés do chãos sem querer.
Para vir acabar, entre paredes "amarelo entristecido", com agulhas encarnadas nas veias, com barulhos e silêncios perturbadores. A unica hipotese é ocupar de vez este corpo medicalizado, e sobreviver, ou talvez não, e nunca mais voltar ao ninho...

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